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A NOSSA ESCOLA...





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"Tenha em mente que tudo o que se aprende na escola é trabalho de muitas gerações. Receba essa herança, honre-a, e acrescente-a e, um dia, fielmente, deposite-a nas mãos dos seus filhos."
 (Albert Einstein)
O QUE É A ÁREA DE PROJECTO?
Área curricular não disciplinar que visa a concepção, realização e avaliação de projectos, através da articulação de saberes de diversas áreas curriculares, em torno de problemas ou temas de pesquisa ou de intervenção de acordo com as necessidades e os interesses dos alunos”. Decreto-Lei nº6 / 2001 de 18 de Janeiro.

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QUAL A FINALIDADE DA ÁREA DE PROJECTO?
A área de projecto tem como finalidade o desenvolvimento da capacidade de organizar a informação, pesquisar e intervir na resolução de problemas e compreender o mundo actual através do desenvolvimento de projectos que promovam a articulação de saberes de diversas áreas curriculares. Despacho n.º 19309/2008.
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DOMÍNIOS DE DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS
Ao longo do ensino básico, em área de projecto (…) devem ser desenvolvidas competências nos seguintes domínios: a) Educação para a saúde e sexualidade de acordo com as orientações dos despachos n.os 25 995/2005, de 28 de Novembro, e 2506/2007, de 23 de Janeiro; b) Educação ambiental; c) Educação para o consumo; d) Educação para a sustentabilidade; e) Conhecimento do mundo do trabalho e das profissões e educação para o empreendedorismo; f) Educação para os direitos humanos; g) Educação para a igualdade de oportunidades; h) Educação para a solidariedade; i) Educação rodoviária; j) Educação para os media; k) Dimensão europeia da educação.” Despacho n.º 19309/2008.
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APOIOS À ÁREA DE PROJECTO
A área de projecto “(…) deve ser planeada, desenvolvida e avaliada, com recurso a parcerias com entidades governamentais e não governamentais, externas à escola, que apoiem a realização dos projectos e facilitem o intercâmbio de experiências entre escolas através da realização de concursos, visitas de estudo, encontros nacionais, exposições e de outras iniciativas divulgadas e apoiadas pelo ME ou entidades locais.” Despacho n.º 19309/2008.
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AVALIAÇÃO DAS ACND
O trabalho a realizar em cada uma das áreas curriculares não disciplinares deve obedecer a uma planificação que deverá figurar no respectivo projecto curricular de turma, com a identificação das competências a desenvolver, as experiências de aprendizagem e a respectiva calendarização. O trabalho desenvolvido em cada uma das áreas referidas (…) deve ser objecto de uma avaliação participada e formativa, no contexto da turma e, ainda, de uma avaliação global no final do ano lectivo, a realizar pelo conselho pedagógico, da qual deverá resultar um relatório, no qual deve constar: a) Recursos mobilizados; b) Modalidades adoptadas; c) Resultados alcançados. No final do ano lectivo, o director envia à direcção regional de educação respectiva a avaliação global referida no número anterior. Cada direcção regional de educação elabora um relatório global relativo às escolas da respectiva área, o qual deverá ser enviado à Direcção -Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular até 31 de Agosto. Despacho n.º 19309/2008.
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FINALIDADES DA ÁREA DE PROJECTO
Desenvolver competências sociais
Aprender a resolver problemas
Promover a integração de saberes
Desenvolver as vertentes de pesquisa e de intervenção utilizando as TIC
Aprofundar o significado social das aprendizagens
Espaço para abordar problemas transversais às várias disciplinas, numa perspectiva de educação para a cidadania.
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A METODOLOGIA DA ÁREA DE PROJECTO PRETENDE QUE:
A aprendizagem se desenvolva a partir da experiência pessoal dos alunos
Os alunos se envolvam em actividades de modo cooperativo, autónomo e responsável
Os alunos construam o seu conhecimento a partir das suas interpretações e experiências
Os alunos desenvolvam a consciência crítica em relação a situações da vida real
Os trabalhos propostos sirvam para desenvolver o espírito de observação, a imaginação e o pensamento crítico
O ambiente nos tempos lectivos destinados a AP sirvam para os alunos discutirem ideias, trabalhar em grupo e aprender por si próprios em contexto social
METODOLOGIA DA ÁREA DE PROJECTO
Selecção e definição do problema
O que é que vamos fazer? O que é que nos motiva?
Escolha e formulação de problemas parcelares
É possível fazer o que queremos? Como vamos fazer? O problema é difícil? Como torná-lo mais simples? Quem nos pode ajudar? Que recursos temos? Que materiais necessitamos? Que tarefas vamos realizar? Como dividir as tarefas? Como nos vamos organizar? Qual o calendário?
Preparação e planificação
AVALIAÇÃO DA ÁREA DE PROJECTO
Avaliação intermédia
As tarefas propostas foram realizadas? Que obstáculos e problemas surgiram? Quais as estratégias para os superar? Como é que o grupo tem funcionado? Que tarefas faltam realizar? Como e quando realizá-las?
Preparação da apresentação
Como apresentar o trabalho aos outros? Como nos vamos organizar? Exposição? Brochura? Dramatização? Blogue? Site? Vídeo? …?
Apresentação pública do trabalho
AVALIAÇÃO FINAL
Avaliar o trabalho produzido
Avaliar o funcionamento do grupo
Avaliar a apresentação pública do trabalho
Produzir sugestões sobre trabalhos futuros
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
AO NÍVEL DAS COMPETÊNCIAS:
Interesse na concepção, realização e avaliação dos projectos.
Resolução dos problemas apresentados e participação nas actividades do grupo.
Utilização dos recursos disponíveis e recurso a técnicas de pesquisa.
Utilização em situações reais, dos conhecimentos adquiridos nas diversas áreas do saber.
AO NÍVEL DOS VALORES E ATITUDES:
Respeito pelos colegas e professores
Participação nas aulas
Faltas disciplinares
Respeito pelas instalações e o pelo ambiente
Pontualidade
Assiduidade

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A professora
GINA ANTAS


FOLHETOS INFORMATIVOS
ELABORADOS PELAS TURMAS DO 9ºANO em 2009/2010












1ºPeríodo
"EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE E PARA A SEXUALIDADE"



GRIPE SAZONAL
Com toda a atenção focada na Gripe A torna-se necessário relembrar que entrámos na fase anual da epidemia da gripe sazonal (Setembro a Novembro) e que é importante considerar a vacina como método de protecção da doença.

Portugal está a entrar em fase epidémica. Nesta primeira semana de Novembro, regista-se uma acentuada subida da incidência gripal (gripe sazonal) em todo o país.
10 FACTOS SOBRE A GRIPE SAZONAL

1. Os vírus da gripe sazonal continuam a circular e são uma ameaça para a saúde humana mesmo durante a pandemia de gripe A;
2. A vacinação contra o novo vírus H1N1 (gripe A) não protege contra a gripe sazonal, nem vice-versa;
3. Em todo o mundo, entre 330 milhões e 1 bilião de pessoas têm gripe todos os anos (são cerca de 5 a 15% da população mundial), incluindo 3 a 5 milhões de casos graves e 250 mil a 500 mil mortes;
4. As estimativas indicam que a gripe sazonal é responsável por 40 mil a 220 mil mortes anuais só na União Europeia;
5. As crianças saudáveis com menos de um ano de idade são hospitalizadas por causa da gripe com tanta frequência como os adultos com doenças crónicas, como a asma, a diabetes ou doenças cardíacas;
6. A gripe é uma das principais causas de absentismo laboral em todo o mundo;
7. O risco de morrer por gripe e respectivas complicações aumenta a partir dos 50 anos;
8. A gripe torna-se mais grave por causa do enfraquecimento do sistema imunitário e da ocorrência mais frequente de doenças crónicas;
9. A gripe pode resultar em complicações médicas graves, que podem incluir desde a pneumonia viral à pneumonia bacteriana secundária e ao agravamento de doenças subjacentes, incluindo a insuficiência cardíaca congestiva e a diabetes;
10. Cerca de 90% das mortes relacionadas com a gripe ocorrem em indivíduos com 65 ou mais anos de idade;

 
O QUE É A GRIPE A?
A Gripe A é uma doença provocada pelo novo vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009. Este novo subtipo de vírus, que apareceu recentemente e tem capacidade de infectar os seres humanos, contém genes das variantes humana, aviária e suína do vírus da Gripe e apresenta uma combinação nunca antes observada em todo o Mundo. Em contraste com o vírus típico da gripe suína, este novo vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009 é transmissível entre os seres humanos.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS?
Os sintomas de infecção pelo novo vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009 nos seres humanos são normalmente semelhantes aos provocados pela Gripe Sazonal:
Febre
Sintomas respiratórios (tosse, nariz entupido)
Dor de garganta
Possibilidade de ocorrência de outros sintomas:
Dores corporais ou musculares
Dor de cabeça
Arrepios
Fadiga
Vómitos ou diarreia [embora não sendo típicos na Gripe sazonal, têm sido verificados em alguns dos casos recentes de infecção pelo novo vírus da Gripe A (H1N1)]
Em alguns casos, podem surgir complicações graves em pessoas saudáveis que tenham contraído a infecção.
A doença é particularmente grave em imunodeprimidos (incluindo a infecção VIH/SIDA), nos diabéticos, nas grávidas, em indivíduos com obesidade extrema ou que sejam portadores de doenças crónicas do foro cardíaco, pulmonar ou renal.

EXISTE TRATAMENTO PARA A GRIPE A?
Sim
O vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009 é sensível aos medicamentos antivirais oseltamivir e zanamivir. Estes medicamentos só são verdadeiramente eficazes se administrados nas primeiras 48h de doença. Apenas nos casos mais graves se justifica usar estes medicamentos passados os primeiros dois dias de doença. Contudo, a maioria dos infectados pode tratar a gripe com medicamentos que apenas aliviem os sintomas.

EXISTE VACINA PARA A GRIPE A?
Sim
Nos meses de Outono/inverno está disponível, como sucede todos os anos, a vacina contra a gripe sazonal, que deve ser administrada seguindo as indicações da Direcção Geral de Saúde. Esta vacina não protege contra o vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009. A Comunidade Europeia aprovou recentemente duas novas vacinas contra a gripe pandémica (H1N1) 2009, após terem demonstrado resultados favoráveis nos ensaios clínicos realizados. No mês de Novembro vai iniciar-se a vacinação em Portugal e, numa fase inicial, apenas haverá vacinas em quantidade suficiente para vacinar populações prioritárias.
COMO SE APANHA GRIPE A?
O modo de transmissão do novo vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009 é idêntico ao da Gripe Sazonal. O vírus transmite-se de pessoa para pessoa através de gotículas libertadas quando uma pessoa fala, tosse ou espirra. Os contactos mais próximos (a menos de 1 metro) com uma pessoa infectada podem representar, por isso, uma situação de risco. O contágio pode também verificar-se indirectamente quando há contacto com gotículas ou outras secreções do nariz e da garganta de uma pessoa infectada - por exemplo, através do contacto com maçanetas das portas, superfícies de utilização pública, etc. Os estudos demonstram que o vírus da gripe pode sobreviver durante várias horas nas superfícies e, por isso, é importante mantê-las limpas, utilizando os produtos domésticos habituais de limpeza e desinfecção.

QUAL É O PERÍODO DE INCUBAÇÃO DA DOENÇA?
O período de incubação do vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009, ou seja, o tempo que decorre entre o momento em que uma pessoa é infectada e o aparecimento dos primeiros sintomas, pode variar entre 1 e 7 dias.

O QUE É UMA PANDEMIA DE GRIPE?
Uma pandemia de gripe é um fenómeno epidemiológico de grandes proporções que afecta vários continentes e países simultaneamente. Surge na sequência do aparecimento de um novo subtipo de vírus que, na ausência de anticorpos protectores, encontra condições facilitadoras para se propagar. É esta a situação que actualmente vivemos, com a disseminação à escala planetária do novo vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009.

O QUE POSSO FAZER PARA PREVENIR A DISSEMINAÇÃO DO VÍRUS CASO ESTEJA DOENTE?
Limite o contacto com outras pessoas, tanto quanto possível;
Mantenha-se em casa durante sete dias, ou até que os sintomas desapareçam, caso estes perdurem;
Cubra a boca e o nariz quando espirrar ou tossir, usando um lenço de papel; nunca as mãos! Em último recurso utilize o antebraço;
Utilize lenços de papel uma única vez e coloque-os de imediato no lixo;
Lave frequentemente as mãos com água e sabão, em especial após tossir ou espirrar.

TUBERCULOSE

SAIBA COMO CONTROLAR, CURAR E PREVENIR A TUBERCULOSE, UMA DAS DOENÇAS QUE MAIS PESSOAS MATA, POR ANO, EM TODO O MUNDO.
EMERGÊNCIA MUNDIAL

80% dos casos de tuberculose no mundo estão concentrados nos países assinalados em vermelho. Fonte: OMS

Morrem mais pessoas de tuberculose, em todo o mundo, do que de qualquer outra doença infecciosa durável. A tuberculose mata aproximadamente dois milhões de pessoas por ano, 98 por cento das quais em países em desenvolvimento. Um terço da população mundial encontra-se infectado pelo bacilo da tuberculose (bacilo de Koch).
Apesar das dimensões que atinge, esta pandemia foi durante muito tempo esquecida pelos doadores internacionais. Em 1990, o fluxo total da ajuda externa para esta doença diminuiu para uns escassos 16 milhões de dólares por ano.
Este facto levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar a tuberculose como uma emergência mundial. Feita há dez anos atrás, esta declaração foi a primeira do género na história da OMS, tendo gerado um efeito positivo em várias áreas de actuação e junto de várias instituições e financiadores internacionais.
Cerca de dez milhões de tuberculosos completaram com sucesso o tratamento ao abrigo da estratégia DOTS (Directly Observed Therapy Short-Course), uma das mais bem sucedidas iniciativas de saúde pública com baixos custos alguma vez implementada a nível mundial. Esta estratégia não só salvou muitas vidas como reduziu activamente a propagação da infecção.
O número de países que já adoptaram e implementaram a estratégia DOTS (Portugal é um deles) atinge já mais de uma centena e meia, cobrindo mais de 60 por cento da população mundial.
A Parceria Global para Combater a Tuberculose (Global Partnership to Stop TB), lançada pela OMS em 2000, cresceu rapidamente e inclui já mais de 250 organizações entre os seus membros. Estas organizações coordenaram os seus esforços em grupos de trabalho que se debruçaram sobre a expansão da DOTS, sobre a infecção conjunta de tuberculose e do vírus da imunodeficiência humana (VIH), sobre a tuberculose resistente a medicamentos múltiplos e a pesquisa sobre novos diagnósticos, remédios e vacinas para a tuberculose.

SITUAÇÃO EM PORTUGAL
Em Portugal, assiste-se a uma redução acentuada do nível endémico da tuberculose, directamente associada à melhoria dos índices de desempenho do Plano Nacional de Luta Contra a Tuberculose (PNT), com uma evidente redução da prevalência da resistência aos antibióticos específicos.
Contudo, a situação é menos favorável nas grandes áreas urbanas de Lisboa, Porto e Setúbal, onde se concentra a maior parte dos casos registados no país e onde o ritmo de declínio é mais lento. Nestas áreas, incidem com particular intensidade os mais determinantes factores de risco, com consequente impacto negativo no sucesso terapêutico e no aumento da resistência aos fármacos.
Em relação à União Europeia, Portugal é um dos países com maior incidência de casos notificados e com maior expressão dos aspectos que lhe conferem o carácter de infecção emergente.
Estando em curso uma profunda reforma do sistema de saúde, importa alertar para a necessidade de salvaguardar a operacionalidade dos serviços dedicados à tuberculose, de forma a enfrentar com eficiência os quatro principais desafios do Plano Nacional de Luta Contra a Tuberculose:
- Implementação da estratégia global DOTS;
- Implementação dos tratamentos personalizados (estratégia DOTS-plus);
- Intervenção activa na comunidade para cura e detecção de novos casos;
- Plano de intervenção na co-infecção TB/VIH.
Em Portugal, dos serviços dedicados ao tratamento e prevenção da tuberculose, destacam-se os Centros de Diagnóstico Pneumológico.
O QUE É A TUBERCULOSE?

Raio-X do peito de um paciente com tuberculose pulmonar avançada

A tuberculose é uma doença infecciosa causada por um micróbio chamado “bacilo de Koch”. É uma doença contagiosa, que se transmite de pessoa para pessoa e que atinge sobretudo os pulmões. Pode também atingir outros órgãos e outras partes do nosso corpo, como os gânglios, os rins, os ossos, os intestinos e as meninges.
Quais são os sintomas mais evidentes?
Tosse crónica;
Febre;
Existência e persistência de suores nocturnos (dos que ensopam o lençol);
Dores no tórax;
Perda de peso, lenta e progressiva;
Falta de apetite, anorexia, apatia completa para com quase tudo o que está à volta.

COMO SE TRANSMITE?
A transmissão do micróbio da tuberculose processa-se pelo ar, através da respiração, que o faz penetrar no nosso organismo. Quando um doente com tuberculose tosse, fala ou espirra, espalha no ar pequenas gotas que contêm o bacilo de Koch. Uma pessoa saudável que respire o ar de determinado ambiente onde permaneceu um tuberculoso pode infectar-se.
Note-se que um espirro de um doente com tuberculose projecta no ar cerca de dois milhões de bacilos. Através da tosse, cerca de 3,5 mil partículas são igualmente projectadas para a atmosfera.

TODAS AS PESSOAS QUE ENTRAM EM CONTACTO COM DOENTES TUBERCULOSOS PODEM SER CONTAGIADAS?
NÃO
A maior parte das vezes o organismo resiste e a pessoa não adoece. Contudo, por vezes, o organismo resiste no momento, mas continua a albergar o micróbio, motivo pelo qual quando fragilizado por alguma outra doença, como a sida, o cancro, a diabetes ou o alcoolismo, acaba por não resistir. Os idosos têm também mais possibilidades de adoecer logo após estarem em contacto com um tuberculoso, ou seja, com o ar que este respira.
Entre as pessoas que mais probabilidades têm de contrair esta infecção, contam-se os idosos, as crianças e as pessoas muito debilitadas por outras doenças.

TODOS OS PACIENTES COM TUBERCULOSE PODEM TRANSMITIR A DOENÇA?
NÃO
Apenas os doentes com o bacilo de Koch no pulmão e que sejam bacilíferos, isto é, que eliminem o bacilo no ar, através da tosse, espirro ou fala.
Quem tem tuberculose noutras partes do corpo não transmite a doença a ninguém porque não elimina o bacilo de Koch através da tosse.
Os doentes com tuberculose que já estão a ser tratados não oferecem perigo de contágio porque a partir do início do tratamento este risco vai diminuindo dia após dia. Quinze dias depois de iniciado o tratamento, é provável que o paciente já não elimine os bacilos de Koch.
A tuberculose cria cavidades visíveis em radiografias como esta, na parte superior do pulmão direito.

QUE FACTORES FACILITAM O CONTÁGIO?
Estar na presença de um doente bacilífero (aquele que elimina muitos bacilos através da tosse, dos espirros, da fala);
Respirar em ambientes pouco arejados e nos quais há predominância de pessoas fragilizadas pela doença;
Permanecer vários dias em contacto com doentes tuberculosos.

COMO SE PREVINE?
A prevenção é a arma mais poderosa e genericamente usada em todo o mundo. É feita através da vacina BCG (Bacilo de Calmette e Guérin), que é aplicada nos primeiros 30 dias de vida e capaz de proteger contra as formas mais graves de tuberculose. É, por isso, obrigatória e tomada por milhões de crianças em todo o mundo.
Deve ainda tratar-se, o mais breve possível, os doentes com tuberculose, para que o contágio não prolifere, e procurar não respirar em ambientes saturados, pouco arejados e pouco limpos.

A TUBERCULOSE TEM CURA?
SIM
Se o doente seguir a prescrição do médico e as suas indicações, as oportunidades de cura atingem os 95 por cento. Mas para que assim seja, é fundamental não interromper o tratamento em hipótese alguma, nem mesmo se os sintomas desaparecerem.

COMO SE TRATA?
Quando alguém adoece por causa do micróbio da tuberculose e fica tuberculoso, o tratamento consiste na combinação de três medicamentos: rifampicina, isoniazida e pirazinamida. Este tratamento dura cerca de seis meses e deve ser sempre acompanhado pelo médico de família do seu centro de saúde.

EM QUE SITUAÇÕES É PRECISO INTERNAR UM DOENTE COM TUBERCULOSE?
Na maior parte dos casos, o tratamento deve ser ambulatório, ou seja, feito em casa e acompanhado no centro de saúde ou no hospital da área de residência do doente. Porém, se o diagnóstico não for feito no início da doença e os pulmões do doente ficarem gravemente afectados, inclusive originando outras complicações, o médico tem que observar o paciente e decidir se precisa do internamento. Nestas circunstâncias, as pessoas ficam muito fragilizadas e precisam de muito apoio.
No caso de um doente com tuberculose noutras partes do corpo, cabe ao médico tomar a decisão. Quando o doente contrai uma meningite tuberculosa tem forçosamente de ser internado.

A TUBERCULOSE MATA?
SIM
Se uma pessoa com tuberculose não recorrer aos serviços médicos competentes e se não for tratada atempada e convenientemente, a probabilidade de vir a morrer na sequência da tuberculose é muito elevada.
Quando um doente abandona ou interrompe o tratamento que lhe foi prescrito, aumenta também a probabilidade de vir a morrer da doença, uma vez que possibilita o aparecimento de novos bacilos de Koch, resistentes aos medicamentos actualmente usados pelos médicos para o tratamento e controlo da tuberculose.

COMO SE DIAGNOSTICA?
Se tossir consecutivamente durante cerca de três semanas, é recomendável que consulte o médico do centro de saúde da sua área de residência. Este médico pode pedir-lhe para fazer o exame do escarro ou baciloscopia e também uma radiografia ao tórax. Através dos resultados destes dois exames estará, então, em condições de avançar com o diagnóstico e encaminhá-lo para os serviços médicos competentes.

Dentro  da gama de testes disponíveis para avaliar a possibilidade de TB, o teste de Mantoux envolve injeção subcutânea de tuberculina e a medição do tamanho de qualquer reação após três dias.

SE FOR DIAGNOSTICADA UMA TUBERCULOSE, É NECESSÁRIO PARAR DE BEBER E DE FUMAR?
SIM
Não é aconselhável, como se sabe, a associação entre medicamentos e bebidas alcoólicas. Podem até gerar-se outras complicações, como, por exemplo, o aparecimento de hepatite. É também desejável e necessário que o paciente pare de fumar, até porque isso melhorará a sua saúde como um todo e beneficiará a recuperação dos pulmões.
Caso persistam dúvidas ou alguma impossibilidade por parte do paciente em seguir estas recomendações, aconselha-se conversar com o médico ou com o responsável de saúde do centro de saúde da sua área de residência.

AS GRÁVIDAS PODEM SER TRATADAS COM OS MEDICAMENTOS HABITUAIS PARA A TUBERCULOSE?
SIM
Os medicamentos costumam ser seguros. Mas também neste caso se aconselha a consulta e uma conversa com o médico assistente para esclarecimento de dúvidas, designadamente as que se relacionem com a saúde da mãe e do bebé.






O QUE É A SIDA?
A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que penetra no organismo por contacto com uma pessoa infectada. A transmissão pode acontecer de três formas: relações sexuais; contacto com sangue infectado; de mãe para filho, durante a gravidez ou o parto e pela amamentação.
O VIH é um vírus bastante poderoso que, ao entrar no organismo, dirige-se ao sistema sanguíneo, onde começa de imediato a replicar-se, atacando o sistema imunológico, destruindo as células defensoras do organismo e deixando a pessoa infectada (seropositiva), mais debilitada e sensível a outras doenças, as chamadas infecções oportunistas que são provocadas por micróbios e que não afectam as pessoas cujo sistema imunológico funciona convenientemente. Também podem surgir alguns tipos de tumores (cancros).
Entre essas doenças, encontram-se a tuberculose; a pneumonia por Pneumocystis carinii; a candidose, que pode causar infecções na garganta e na vagina; o citomegalovirus um vírus que afecta os olhos e os intestinos; a toxoplasmose que pode causar lesões graves no cérebro; a criptosporidiose, uma doença intestinal; o sarcoma de Kaposi, uma forma de cancro que provoca o aparecimento de pequenos tumores na pele em várias zonas do corpo e pode, também, afectar o sistema gastrointestinal e os pulmões.
A SIDA provoca ainda perturbações como perda de peso, tumores no cérebro e outros problemas de saúde que, sem tratamento, podem levar à morte. Esta síndrome manifesta-se e evolui de modo diferente de pessoa para pessoa.


UMA BREVE INTRODUÇÃO - SIDA, HIV
A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA) matou mais de 20 milhões de pessoas nos últimos 20 anos e, até hoje, não foi possível encontrar nem uma cura nem uma vacina eficazes para lutar contra esta ameaça que afecta pessoas de todas as idades, em todos os continentes.
A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que, ao entrar no organismo humano e ao penetrar no sistema sanguíneo, começa de imediato a reproduzir-se dentro dos linfócitos T4 (ou células CD4) acabando por matá-las. As células CD4 são, precisamente, os elementos do sistema imunológico que dão indicações às restantes células para a necessidade de proteger o organismo contra agentes invasores.
Sob a acção do vírus, a função de defesa fica enfraquecida e deixa a pessoa infectada, ou seropositiva, mais vulnerável em relação à actuação de bactérias e vírus, que provocam as chamadas doenças oportunistas. É o caso de formas raras de pneumonia, toxoplasmoses, candidose, meningite criptocócica e cancros como o Sarcoma de Kaposi. Estas doenças são, normalmente, a causa de morte dos seropositivos, sendo bastante raras entre as pessoas que não sofrem de imunodeficiência.
Foi precisamente a ocorrência de algumas destas doenças, nos Estados Unidos da América, entre jovens aparentemente saudáveis, que, em 1981, levou à suspeição da existência de uma nova patologia. Os primeiros casos foram detectados em homossexuais masculinos, de tal forma que a doença chegou a ser identificada como GRID («Gay-related Immune Deficiency»), antes de se perceber que a SIDA podia afectar todas as pessoas, independentemente da idade, sexo, estado de saúde ou localização geográfica.
A SIDA é uma síndrome, ou seja, de um conjunto de sintomas e sinais que não dizem respeito apenas a uma doença. É uma síndrome de Imunodeficiência porque o vírus deixa o sistema imunológico deficiente; e é Adquirida, uma vez que resulta da acção de um agente externo ao organismo humano.
A infecção com o VIH caracteriza-se por quatro fases diferentes. Ocorre primeiro o período de infecção aguda, até quatro semanas após o contágio e no qual o seropositivo é afectado por diversos sintomas pouco característicos, semelhantes aos de uma gripe, e cuja causa, normalmente, passa despercebida a doentes e médicos.
Segue-se um período que pode durar dez a 15 anos (em alguns casos mais em outros menos), no qual, embora o vírus se continue a multiplicar, o seropositivo não apresenta quaisquer sintomas. Nesta fase, apesar de o vírus continuar a matar as células CD4, o organismo consegue repor quase a mesma quantidade de células que são destruídas diariamente.
A terceira fase da doença, em que o organismo já não consegue repor completamente a quantidade de células CD4 destruídas pelo vírus, caracteriza-se por uma imunodepressão moderada, com sintomas e sinais associados. Emagrecimento, suores nocturnos, diarreia prolongada e febre, são alguns dos exemplos de manifestações clínicas nesta fase de evolução da infecção.
A quarta fase, em que o seropositivo passa a ter SIDA, ocorre quando a contagem de células CD4 se torna muito baixa ou quando a pessoa é afectada por outra doença indicadora de um estado de imunodeficiência grave.
O VIH apenas afecta os humanos, só neles sobrevive e se reproduz e pode ser transmitido de três formas: por contacto sanguíneo; através do sémen e dos fluidos vaginais nas relações sexuais; de mãe para filho, o que pode ocorrer durante a gestação, no momento do parto e durante o aleitamento.
Apesar de não existirem fármacos capazes de eliminar por completo o vírus do organismo, os medicamentos anti-retrovíricos existentes conseguem baixar a quantidade do vírus para valores mínimos e preservar a função imunológica do organismo, retardando a evolução da doença e proporcionando aos seropositivos uma maior esperança e melhor qualidade de vida.

SINTOMAS - SIDA, HIV
A fase aguda da infecção com VIH ocorre uma a quatro semanas após o momento do contágio. Algumas pessoas apresentam sintomas semelhantes aos de uma gripe como febre, suores, dor de cabeça, de estômago, nos músculos e nas articulações, fadiga, dificuldades em engolir, gânglios linfáticos inchados e um leve prurido. Calcula-se que pelo menos 50 por cento dos infectados tenham estes sintomas.
Algumas pessoas também perdem peso e outras, ocasionalmente, podem perder a mobilidade dos braços e pernas, mas recuperam-na passado pouco tempo. A fase aguda da infecção com VIH dura entre uma a três semanas. Todos recuperam desta fase, em resposta à reacção do sistema imunológico, os sintomas desaparecem e observa-se um decréscimo da carga vírica.
Os seropositivos vivem, depois da fase aguda, um período em que não apresentam sintomas, embora o vírus esteja a multiplicar-se no seu organismo o que pode prolongar-se por diversos anos. É neste período que se encontram, actualmente, 70 a 80 por cento dos infectados em todo o mundo.
Na fase sintomática da infecção (mas ainda sem critérios de SIDA), o doente começa a ter sintomas e sinais de doença, indicativos da existência de uma depressão do sistema imunológico. O doente pode referir cansaço não habitual, perda de peso, suores nocturnos, falta de apetite, diarreia, queda de cabelo, pele seca e descamativa, entre outros sintomas.
A fase seguinte na evolução da doença designa-se por SIDA e caracteriza-se por uma imunodeficiência grave que condiciona o aparecimento de manifestações oportunistas (infecções e tumores).
A evolução da infecção descrita acima, designada como “Evolução Natural da Infecção” pode, actualmente, ser modificada pelo tratamento com os fármacos anti-retrovíricos, podendo os seropositivos nunca chegar a uma fase sintomática da doença.
DIAGNÓSTICO - SIDA, HIV
O diagnóstico faz-se a partir de análises sanguíneas para detectar a presença de anticorpos ao VIH. Estes anticorpos são detectados, normalmente, apenas três a quatro semanas após a fase aguda, não podendo haver uma certeza absoluta sobre os resultados nos primeiros três meses após o contágio.
As primeiras análises a um infectado podem dar um resultado negativo se o contágio foi recente, por isso, os testes devem ser repetidos quatro a seis semanas e três meses após a primeira análise. O período em que a pessoa está infectada, mas não lhe são detectados anticorpos, chama-se «período de janela». Com os testes actualmente disponíveis é possivel detectar a infecção mais cedo e reduzir este «período de janela» para 3 a 4 semanas.
O teste usado é o ELISA («Enzime Linked Immuno-Sorbent Assay»). Pode usar-se também um outro teste, o «Western Blot», para confirmar o resultado.
Aos seropositivos realizam-se também testes de carga vírica para avaliar o nível de VIH no sangue. Estes, juntamente com os exames para efectuar a contagem de células CD4, são fundamentais para fazer um prognóstico sobre a evolução da doença. Se a carga vírica for elevada e a contagem das células CD4 baixa, e se o seropositivo não começar a fazer tratamento, a doença progredirá rapidamente. Os testes à carga vírica são, igualmente, importantes para avaliar a reacção do doente aos tratamentos.
Os dois exames são, geralmente, repetidos de três em três meses.
Uma pessoa saudável tem entre 500 e 1 500 células CD4 por mililitro de sangue. A seropositividade transforma-se em SIDA quando as células CD4 baixam para menos de 200 por mililitro de sangue, ficando assim o organismo mais desprotegido e tornando-se um alvo fácil das chamadas doenças oportunistas.
No caso dos recém-nascidos, filhos de mãe seropositiva, os testes aos anticorpos só têm completa validade ao fim de 18 meses, já que os anticorpos existentes no seu organismo podem ter sido herdados da mãe. Ao fim desse período, se a criança não apresentar anticorpos é porque o VIH não se encontra presente e o bebé torna-se seronegativo. Nestes casos, pode também fazer-se uma análise para detectar a presença de material genético do vírus.

CONTÁGIO - SIDA, HIV
Através de sangue, sémen, fluidos vaginais, leite materno e, provavelmente, dos fluidos pré-ejaculatórios dos seropositivos. O VIH não se transmite pelo ar nem penetra no organismo através da pele, precisando de uma ferida ou de um corte para penetrar no organismo.
A forma mais perigosa de transmissão é através de uma seringa com sangue contaminado, já que o vírus entra directamente na corrente sanguínea.
A transmissão por via sexual nas relações heterossexuais é mais comum do homem para a mulher, do que o contrário, porque o sémen é mais virulento do que os fluidos vaginais. O contágio pode ocorrer em todos os tipos de relação, seja vaginal, anal ou oral, já que as secreções vaginais ou esperma, mesmo que não entrem no organismo, podem facilmente contactar com pequenas feridas e cortes existentes na vagina, ânus, pénis e boca. As relações sexuais com mais riscos são as anais.
De mãe para filho, o vírus pode ser transmitido durante a gravidez, o parto ou, ainda, através da amamentação.
O VIH pode encontrar-se nas lágrimas, no suor e na saliva de uma pessoa infectada, contudo, a quantidade de vírus é demasiado pequena para conseguir transmitir a infecção.
É durante a fase aguda da infecção, que ocorre uma a quatro semanas após a entrada do vírus no corpo, que existe maior perigo de contágio, devido à quantidade elevada de vírus no sangue.
Actualmente, a transmissão por transfusão de sangue ou de produtos derivados do sangue apresenta poucos riscos, uma vez que são feitos testes a todos os dadores.

PREVENÇÃO - SIDA, HIV
Usar sempre preservativo nas relações sexuais, não partilhar agulhas, seringas, material usado na preparação de drogas injectáveis e objectos cortantes (agulhas de acupunctura, instrumentos para fazer tatuagens e piercings, de cabeleireiro, manicura).
Além dos preservativos comuns, vendidos em farmácias e supermercados, existem outros, menos vulgares, que podem ser utilizados como protecção durante as mais diversas práticas sexuais.
É, também, preciso ter atenção à utilização de objectos, uma vez que, se estiverem em contacto com sémen, fluidos vaginais e sangue infectados, podem transmitir o vírus.

COMPORTAMENTOS DE RISCO - SIDA, HIV
• Toxicodependentes que se injectam e partilham agulhas, seringas e outro material usado na preparação da droga para injecção.
• Pessoas que não praticam sexo seguro, isto é, que não usam preservativos e têm mais do que um parceiro sexual.
• Profissionais de saúde - acidentes com contacto com objectos cortantes contaminados (agulhas) ou com sangue, ou outros líquidos orgânicos, contaminados.


A NOVA RODA DOS ALIMENTOS

A Roda dos Alimentos é um instrumento de educação alimentar destinado à população em geral. Esta representação gráfica foi concebida para orientar as escolhas e combinações alimentares que devem fazer parte de um dia alimentar saudável.

Utilizada desde 1977, como parte da Campanha de Educação Alimentar “Saber comer é saber viver”, a Roda dos Alimentos sofreu recentemente uma reestruturação, motivada pela evolução dos conhecimentos científicos e pelas alterações nos hábitos alimentares portugueses.
Mantendo o formato circular original, associado ao prato vulgarmente utilizado às refeições, a nova versão subdivide alguns dos anteriores grupos e estabelece porções diárias equivalentes, para além de incluir a água no centro desta nova representação gráfica.
A nova Roda dos Alimentos é composta por sete grupos, com funções e características nutricionais específicas:
Cereais e derivados, tubérculos – 28%
Hortícolas – 23%
Fruta – 20%
Lacticínios – 18%
Carne, pescado e ovos – 5%
Leguminosas – 4%
Gorduras e óleos – 2%
Dentro de cada divisão estão reunidos alimentos nutricionalmente semelhantes entre si, para que possam ser regularmente substituídos, assegurando a variedade nutricional e alimentar.
No site da Direcção-Geral da Saúde estão disponíveis mais informações sobre a roda dos alimentos e outras informações sobre alimentação, tais como: as recomendações nutricionais e alimentares para a população portuguesa, princípios para uma alimentação saudável, como diminuir o consumo de gordura, açúcar e sal, e como aumentar o consumo de hortaliças, legumes e frutos.


A ACTIVIDADE FÍSICA É UM MEIO DE PREVENÇÃO DE DOENÇAS E UMA DAS MELHORES FORMAS DE PROMOVER A SAÚDE DE UMA POPULAÇÃO.
A actividade física e os desportos saudáveis são essenciais para a nossa saúde e bem-estar. Constituem um dos pilares para um estilo de vida saudável, a par de alimentação saudável, vida sem tabaco e evitar outras substâncias perigosas para a saúde.
A prática regular de actividade física e o desporto beneficiam, física, social e mentalmente, toda a população, homens ou mulheres de todas as idades, incluindo pessoas com incapacidades.
A actividade física é:
Para o indivíduo: um forte meio de prevenção de doenças;
Para os governos: um dos métodos com melhor custo-efectividade na promoção da saúde de uma população.


QUAL A RELAÇÃO ENTRE O SEDENTARISMO E O AUMENTO DE ALGUMAS DOENÇAS?
O mundo tem assistido a um aumento significativo das doenças cardiovasculares, cancro, diabetes e doenças respiratórias crónicas. Este aumento global, epidémico, está estritamente relacionado com alterações dos estilos de vida, nomeadamente o tabagismo, inactividade física (sedentarismo) e uma alimentação não saudável.
Estima-se que o sedentarismo seja causador de um milhão e 900 mil mortes a nível mundial. É também a causa de 10-16% do cancro da mama, cólon e recto, bem como de diabetes mellitus e de cerca de 22% da doença cardíaca isquémica.
O risco de se ter uma doença cardiovascular aumenta 1,5 vezes nos indivíduos que não seguem as recomendações mínimas para a actividade física.
Ao mesmo tempo que o número de indivíduos com excesso de peso e obesidade aumenta rapidamente, nos países desenvolvidos e nos países em desenvolvimento, também aumentam o excesso de peso e a obesidade na população mais jovem.
A actividade física é, juntamente com uma alimentação saudável, a chave para o controlo do peso.

COMO EVOLUI O SEDENTARISMO NO MUNDO?
No mundo inteiro, mais de 60% dos adultos não efectuam os níveis suficientes de actividade física benéficos para a sua saúde. O sedentarismo é mais prevalente nas mulheres, idosos, indivíduos de grupos socioeconómicos baixos e nos indivíduos com incapacidades.
Tem-se também assistido a um decréscimo da actividade física e dos programas de educação física nas escolas de todo o mundo.
O sedentarismo está a ocupar grande parte do tempo das pessoas e daí as consequências na saúde serem tão significativas.

EM QUE MEDIDA O MEIO FÍSICO E SOCIAL CONDICIONA A ACTIVIDADE FÍSICA?
O meio físico e social das cidades tem um enorme impacto na implementação e no acesso de todos à actividade física.
Há que promover a actividade física ao encorajar o uso de transportes públicos, tornando-os acessíveis, atractivos e seguros.

QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DA ACTIVIDADE FÍSICA?
A actividade física reduz o risco de doenças cardiovasculares, de alguns cancros e de diabetes tipo 2. Estes benefícios são mediados por muitos mecanismos: em geral, consegue-se através da melhoria do metabolismo da glicose, da redução das gorduras e da diminuição da tensão arterial.
A participação em actividades físicas pode melhorar o sistema músculo-esquelético, o controle do peso corporal e reduzir os sintomas de depressão.

VANTAGENS DA ACTIVIDADE FÍSICA REGULAR
Reduz o risco de morte prematura;
Reduz o risco de morte por doenças cardíacas ou AVC, que são responsáveis por 1/3 de todas as causas de morte;
Reduz o risco de vir a desenvolver doenças cardíacas, cancro do cólon e diabetes tipo 2;
Ajuda a prevenir/reduzir a hipertensão, que afecta 1/5 da população adulta mundial;
Ajuda a controlar o peso e diminui o risco de se tornar obeso;
Ajuda a prevenir/reduzir a osteoporose, reduzindo o risco de fractura do colo do fémur nas mulheres;
Reduz o risco de desenvolver dores lombares, pode ajudar o tratamento de situações dolorosas, nomeadamente dores lombares e dores nos joelhos;
Ajuda o crescimento e manutenção de ossos, músculos e articulações saudáveis;
Promove o bem-estar psicológico, reduz o stress, ansiedade e depressão;
Ajuda a prevenir e controlar comportamentos de risco (tabagismo, alcoolismo, toxicofilias, alimentação não saudável e violência), especialmente em crianças e adolescentes.

QUAL A QUANTIDADE DE EXERCÍCIO FÍSICO QUE É NECESSÁRIA PARA MELHORAR E MANTER A SAÚDE?
Os benefícios para a saúde geralmente são obtidos através de, pelo menos, 30 minutos de actividade física cumulativa moderada, todos os dias. Este nível de actividade pode ser atingido diariamente através de actividades físicas agradáveis e de movimentos do corpo no dia-a-dia, tais como caminhar para o local de trabalho, subir escadas, jardinagem, dançar e muitos outros desportos recreativos.
Benefícios adicionais podem ser obtidos através de actividade física diária moderada de longa duração:
Crianças e adolescentes necessitam de 20 minutos adicionais de actividade física vigorosa, três vezes por semana;
O controlo do peso requer pelo menos 60 minutos diários de actividade física vigorosa/moderada.

QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS ECONÓMICOS DA ACTIVIDADE FÍSICA?
Reduz os custos dos sistemas de saúde;
Aumenta a produtividade;
Melhora o ambiente físico e social.



MALEFÍCIOS DO TABACO
O tabaco é proveniente de uma planta chamada Nicotina Tabacum. Nele encontramos, para além da nicotina, um número muito grande de outras substâncias tóxicas como, por exemplo: a terebentina, o formol, a amónia, a naftalina, entre outras.
Habitualmente, o tabaco serve para ser fumado através do cigarro, do charuto ou cachimbo. No entanto, há quem prefira cheirá-lo (nesse caso usa rapé) ou então mascá-lo (é o chamado tabaco de mascar). O cigarro é o mais consumido, tanto pelos homens como pelas mulheres, e o seu uso pode acontecer em qualquer época da vida, provocando habituação. Os fumadores acabam por ficar viciados de tal forma que, mais tarde, quando querem largar o tabaco, têm imensa dificuldade, recorrendo então à ajuda de médicos e farmacêuticos.
Infelizmente, em Portugal, o primeiro contacto com o cigarro acontece muito cedo, por volta dos 12-14 anos, sobretudo entre os estudantes do sexo masculino.
Os fumadores podem apanhar doenças graves, tais como a pneumonia e o cancro (do pulmão, da laringe, da faringe, esófago, boca, estômago, entre outros). Sabe-se também que, quanto mais cedo se iniciam neste vício, mais dificuldade têm em libertar-se dele.
Durante a gravidez, se a mãe fumar, o feto também “fuma", recebendo as substâncias tóxicas do cigarro através do cordão umbilical. A nicotina provoca o aumento do batimento cardíaco no feto e várias alterações de origem nervosa, para além de fazer diminuir o seu peso. Entre outras complicações que surgem durante a gravidez, o risco de aborto é maior nas mães que fumam.
Durante a amamentação, as substâncias tóxicas do cigarro são transmitidas também para o bebé através do leite materno.
Os fumadores não são os únicos expostos ao fumo do cigarro, as pessoas que não fumam também são atacadas por ele; basta estar ao pé de um fumador para se ser também prejudicado.
Actualmente, sabe-se ainda que o tabaco retira a concentração e o raciocínio.


A depressão é uma condição médica definida que afecta 20 por cento da população portuguesa.
Aprenda a reconhecê-la.
A depressão é a principal causa de incapacidades e a segunda causa de perda de anos de vida saudáveis entre as 107 doenças e problemas de saúde mais relevantes. Os custos pessoais e sociais da doença são muito elevados.
Uma em cada quatro pessoas em todo o mundo sofre, sofreu ou vai sofrer de depressão. Um em cada cinco utentes dos cuidados de saúde primários portugueses encontra-se deprimido no momento da consulta.
A depressão encontra-se reconhecida no Plano Nacional de Saúde 2000-2010 como um problema primordial de saúde pública.

O que é a depressão?
A depressão é uma doença mental que se caracteriza por tristeza mais marcada ou prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente sentidas como agradáveis e perda de energia ou cansaço fácil.
Ter sentimentos depressivos é comum, sobretudo após experiências ou situações que nos afectam de forma negativa. No entanto, se os sintomas se agravam e perduram por mais de duas semanas consecutivas, convém começar a pensar em procurar ajuda.
A depressão pode afectar pessoas de todas as idades, desde a infância à terceira idade, e se não for tratada, pode conduzir ao suicídio, uma consequência frequente da depressão. Estima-se que esta doença esteja associada à perda de 850 mil vidas por ano, mais de 1200 mortes em Portugal.
A depressão pode ser episódica, recorrente ou crónica, e conduz à diminuição substancial da capacidade do indivíduo em assegurar as suas responsabilidades do dia-a-dia. A depressão pode durar de alguns meses a alguns anos. Contudo, em cerca de 20 por cento dos casos torna-se uma doença crónica sem remissão. Estes casos devem-se, fundamentalmente, à falta de tratamento adequado.
A depressão é mais comum nas mulheres do que nos homens: um estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde, em 2000, mostrou que a prevalência de episódios de depressão unipolar é de 1,9 por cento nos homens e de 3,2 por cento nas mulheres.

Quais são os factores de risco?
Pessoas com episódios de depressão no passado;
Pessoas com história familiar de depressão;
Pessoas do género feminino – a depressão é mais frequente nas mulheres, ao longo de toda a vida, mas em especial durante a adolescência, no primeiro ano após o parto, menopausa e pós-menopausa;
Pessoas que sofrem um qualquer tipo de perda significativa, mais habitualmente a perda de alguém próximo;
Pessoas com doenças crónicas - sofrendo do coração, com hipertensão, com asma, com diabetes, com história de tromboses, com artroses e outras doenças reumáticas, SIDA, fibromialgia, cancro e outras doenças;
Pessoas que coabitam com um familiar portador de doença grave e crónica (por exemplo, pessoas que cuidam de doentes com Alzheimer);
Pessoas com tendência para ansiedade e pânico;
Pessoas com profissões geradoras de stress ou em circunstâncias de vida que causem stress;
Pessoas com dependência de substâncias químicas (drogas) e álcool;
Pessoas idosas.

É possível prevenir a depressão?
Como em todas as doenças, a prevenção é sempre a melhor abordagem, designadamente para as pessoas em situação de risco, pois permite a intervenção precoce de profissionais de saúde e impede o agravamento dos sintomas.
Se sofre de ansiedade e/ou ataques de pânico, não hesite em procurar ajuda médica especializada, pois muitas vezes são os primeiros sintomas de uma depressão.
Se apresenta queixas físicas sem que os exames de diagnóstico encontrem uma explicação então aborde o assunto com o seu médico assistente.

Quais são os sintomas da depressão?
A depressão diferencia-se das normais mudanças de humor pela gravidade e permanência dos sintomas. Está associada, muitas vezes, a ansiedade e/ou pânico.
Os sintomas mais comuns são:
Modificação do apetite (falta ou excesso de apetite);
Perturbações do sono (sonolência ou insónia);
Fadiga, cansaço e perda de energia;
Sentimentos de inutilidade, de falta de confiança e de auto-estima, sentimentos de culpa e sentimento de incapacidade;
Falta ou alterações da concentração;
Preocupação com o sentido da vida e com a morte;
Desinteresse, apatia e tristeza;
Alterações do desejo sexual;
Irritabilidade;
Manifestação de sintomas físicos, como dor muscular, dor abdominal, enjoo.

Quais são as causas da depressão?
As causas diferem muito de pessoa para pessoa. Porém, é possível afirmar-se que há factores que influenciam o aparecimento e a permanência de episódios depressivos. Por exemplo, condições de vida adversas, o divórcio, a perda de um ente querido, o desemprego, a incapacidade em lidar com determinadas situações ou em ultrapassar obstáculos, etc.
Determinar qual o factor ou os factores que desencadearam a crise depressiva pode ser importante, pois para o doente poderá ser vantajoso aprender a evitar ou a lidar com esse factor durante o tratamento.
Algumas doenças podem provocar ou facilitar a ocorrência de episódios depressivos ou a evolução para depressão crónica. São exemplo as doenças infecciosas, a doença de Parkinson, o cancro, outras doenças mentais, doenças hormonais, a dependência de substâncias como o álcool, entre outras. O mesmo pode suceder com certos medicamentos, como os corticóides, alguns anti-hipertensivos, alguns imunossupressores, alguns citostáticos, medicamentos de terapêutica hormonal de substituição, e neurolépticos clássicos, entre outros.

Como se diagnostica a depressão?
Pela avaliação clínica do doente, designadamente pela identificação, enumeração e curso dos sintomas bem como pela presença de doenças de que padeça e de medicação que possa estar a tomar.
Não existem meios complementares de diagnóstico específicos para a depressão, e a bem da verdade, tão pouco são necessários: o diagnóstico clínico é fácil e bastante preciso.
Dirija-se sempre ao seu médico de família ou clínico geral: estes médicos podem reconhecer a presença da doença, e caso considerem necessário, podem contactar com um médico psiquiatra para esclarecimento do diagnóstico e para orientação terapêutica (o medicamento a usar, a dose, a duração, a resposta esperável face ao tipo de pessoa, a indicação para um tipo específico de psicoterapia, a necessidade de outros tipos de intervenção, etc.).

Como se trata a depressão?
Normalmente, através do uso de medicamentos, de intervenções psicoterapêuticas, ou da conjugação de ambas.
As intervenções psicoterapêuticas são particularmente úteis nas situações ligeiras e reactivas às adversidades da vida bem como em associação com medicamentos nas situações moderadas e graves. A decisão de iniciar uma psicoterapia deve ser sempre debatida com o seu médico: a oferta de serviços é grande, não é auto-regulada, e é difícil a pessoa deprimida conseguir escolher o que mais lhe convém sem ajuda médica.
Os medicamentos usados no tratamento das depressões são designados por antidepressivos. Estes medicamentos são a pedra basilar do tratamento das depressões moderadas e graves e das depressões crónicas, podendo ser úteis nas depressões ligeiras e não criam habituação nem alteram a personalidade da pessoa. Com a evolução da ciência e da farmacologia, estes medicamentos são cada vez mais eficazes no controlo e tratamento da depressão, nomeadamente por interferência com a acção de neurotransmissores, como a serotonina e a noradrenalina, no hipotálamo, a zona do cérebro responsável pelo humor (emoções).
Se o médico lhe prescrever medicamentos antidepressivos, siga as suas indicações e nunca pare o tratamento sem lhe comunicar as razões. Estes medicamentos não têm efeito imediato: pode demorar algumas semanas, 4 a 6, até começar a sentir-se melhor. O tratamento dura no mínimo quatro a seis meses. Obtenha toda a informação e esclareça todas as dúvidas com o seu médico.

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2ºPeríodo
"EDUCAÇÃO AMBIENTAL E EDUCAÇÃO PARA O CONSUMO"

VAMOS SALVAR O PLANETA TERRA!

A REGRA DOS 3RS

A reciclagem consiste na recuperação e transformação de qualquer desperdício com o objectivo de conservar os recursos naturais da terra e de solucionar os problemas de poluição ambiental.
Do processo de fabrico dos bens que nós consumimos resultam desperdícios. A reciclagem permite então aproveitar esses desperdícios para a produção de novos bens (ex: o papel).
A educação ambiental assume então uma maior importância, à medida que nos vamos tornando conscientes dos problemas que os resíduos que nós produzimos podem trazer para o ambiente.
Se observarmos o que faz parte do nosso caixote do lixo, será fácil constatar, por exemplo, que o guardanapo que utilizamos para segurar na maçã não precisava de ter ido de imediato para o lixo. Esse gesto chama-se REDUZIR.
A garrafa plástica de água que bebemos poderia servir mais algumas vezes. A isso chama-se REUTILIZAR.
Reutilização é um conceito que se aplica sobretudo a embalagens e que visa a sua reutilização tantas vezes quanto seja possível antes de se produzir qualquer operação de transformação da embalagem. A reutilização é ainda mais vantajosa do que a reciclagem porque exige um mínimo de recursos no seu ciclo de uso. Por exemplo, no caso de embalagens de vidro, a operação de lavagem é certamente muito menos exigente em energia do que a fusão do vidro, operação por que passa o procedimento de reciclagem.
Por fim, o copo de vidro que apareceu lascado e foi para o caixote do lixo poderia tornar-se matéria-prima para novos vidros. A esse gesto chama-se RECICLAR.
Em apenas alguns minutos, verificamos que metade do nosso lixo não é lixo, mas sim matérias recicláveis. Podemos então dizer que a reciclagem obedece à regra dos 3Rs:
Reduzir Reutilizar Reciclar










BIODIESEL

O biodiesel é um éster de ácido graxo, renovável e biodegradável, obtido comummente a partir da reacção química de óleos ou gorduras, de origem animal ou vegetal, com um álcool na presença de um catalisador (reacção conhecida como transesterificação). Pode ser obtido também pelos processos de craqueamento e esterificação.
O biodiesel substitui total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo em motores ciclo diesel automotivos (de camiões, tractores, camionetas, automóveis, etc.) ou estacionários (geradores de electricidade, calor, etc.). Pode ser usado puro ou misturado ao diesel em diversas proporções.
O nome biodiesel muitas vezes é confundido com a mistura diesel+biodiesel, disponível em alguns postos de combustível. A designação correcta para a mistura vendida nestes postos deve ser precedida pela letra B (do inglês Blend). Neste caso, a mistura de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo é chamada de B2 e assim sucessivamente, até o biodiesel puro, denominado B100.




GARRAFAS PET PODEM SUBSTITUIR OS TIJOLOS NA CONSTRUÇÃO DE CASAS

É possível construir uma casa com resistência e isolamento térmico usando como material básico apenas garrafas, terra e pouco cimento...

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Os consumidores e a consciência ambiental

O crescimento da população mundial, a disseminação e popularização do estilo de vida e de consumo dos países desenvolvidos e o seu modelo de desenvolvimento económico e tecnológico, tem sido responsáveis pela destruição sistemática do meio ambiente. Um dos problemas associados às questões ambientais é o actual nível e padrão de consumo dos indivíduos que, a serem mantidos ou generalizados, podem comprometer o uso dos recursos naturais pelas gerações vindouras. O conceito de consumo sustentável surge assim como a forma de tomada de consciência do consumidor do problema ambiental decorrente do actual modelo de desenvolvimento dos países industrializados e, a adopção do comportamento consequente, como a tentativa de reduzir impactos ambientais adversos.

Consumo sustentável é um conceito de grande abrangência que associa um conjunto de práticas decorrentes que vão desde o aumento do uso de fontes de energias renováveis, a minimização da produção de lixo e a adopção de uma perspectiva de ciclo de vida que leve em conta a dimensão equitativa.


ÁGUA PRECISA-SE


Portugal vive um período de seca, por isso, poupar água é fundamental.

Poupar água é não a desperdiçar nos consumos inúteis a que muitos se foram habituando ao longo dos anos. Para poupar, consumindo apenas a quantidade que realmente se necessita na actividade diária, é essencial corrigir os maus hábitos. E como se corrigem os maus hábitos?



NA CASA DE BANHO

  • Num banho de imersão gasta cerca de 180 litros de água. Num duche gasta 60 litros, se demorar apenas 5 minutos. E não se esqueça: seja rápido e enquanto se ensaboa não deixe correr a água do chuveiro.
  • Enquanto escova os dentes ou se barbeia, feche a torneira. Assim, poupará muitos litros de água.
  • Em cada descarga do autoclismo gasta 6 a 10 litros de água. Utilize-o só quando for necessário.
  • Não transforme a sanita em recipiente de lixo. Restos de comida, cabelos, papéis, cigarros bem apagados vão para o lixo.
NA COZINHA

  • Antes de lavar os pratos, tachos, panelas ou frigideiras, limpe-os com papel. Se necessário, deixe-os “de molho”.
  • Não lave a loiça em água corrente. Utilize a bacia do lava-louça ou um alguidar.
  • Não lave a loiça peça a peça. Junte-a e lave-a 1 ou 2 vezes por dia. Use a mínima quantidade de detergente necessário para uma lavagem eficaz. Poupará água e detergente.
  • Se tiver máquina de lavar, não a ponha a trabalhar sem a carga completa. Lembre-se que quando a liga, ela consome 25 a 60 litros de água.
NA LAVAGEM DA ROUPA

  • Uma máquina de lavar roupa consome 60 a 90 litros de água por lavagem. Use-a apenas com a carga máxima. Para pouca roupa ou peças isoladas não use a máquina. Lave à mão e utilize depois a água para lavar o chão da cozinha.
NA REGA

  • Há plantas que necessitam de pouca água. Evite regá-las sem necessidade. Se possível, utilize água de poços ou ribeiros ou mesmo água da lavagem de legumes ou frutos. Regar de manhã cedo ou à noite, é poupar a água que se perde com o calor ou o sol.

MAS, ALÉM DE CORRIGIR OS MAUS HÁBITOS, TAMBÉM É NECESSÁRIO ADOPTAR ALGUMAS REGRAS:

• Se uma torneira estiver a pingar, feche-a bem, se estiver avariada, mande logo consertá-la. Poupará 25L de água por dia.
• Se o autoclismo estiver a perder água, mande logo arranjá-lo;
• Se estiver um cano rebentado, chame logo o canalizador;
• Se na sua terra há cortes no abastecimento de água, armazene só a quantidade de que vai necessitar;
• Se lhe sobrar água da distribuição anterior, não a deite fora: pode sempre utilizá-la;
• Se vir uma fuga numa boca de rega ou noutro ponto da conduta, previna a sua Junta de Freguesia, Câmara Municipal ou EPAL, se viver em Lisboa.

Reciclagem de sacos de plástico


Temos o dever de preservar o ambiente à nossa volta.



3ºPeríodo
"CONHECIMENTO DO MUNDO DO TRABALHO E DAS PROFISSÕES"